Aliás, manter na cadeira um bebê que está aprendendo a engatinhar já é quase uma missão impossível, imagina manter um bebê que está aprendendo a andar?
Sim, é nesse momento que a “guerra” começa, em que a família ou o cuidador exige que a criança fique sentada para comer e ela começa a se debater querendo, de qualquer jeito, sair da cadeira.
Não fique com medo! Neste post vou ajudar você a entender melhor o porque seu bebê não quer ficar na cadeira de alimentação e como lidar com isso.
Cadeira de alimentação: hábito ou bicho de sete cabeças?
Antes de mais nada, quero te lembrar que comer à mesa é muito importante para que o bebê possa criar uma boa relação com os alimentos e o momento das refeições, é uma questão de hábito, e tudo bem se, ás vezes, seu bebê não quer ficar na cadeira de alimentação.
Comer vai muito além de mastigar e engolir alimentos. Para os pequenos, principalmente para os que estão aprendendo a comer, tudo é novidade, e brincadeira dentro de um grande laboratório.
Porém, o grande objetivo da introdução alimentar é deixar que o bebê estabeleça uma boa relação com os alimentos e com os momentos preciosos das refeições – que inclui estar em família à mesa e em sua cadeira de alimentação.
É importante, todavia, que nessa fase o bebê possa descer, explorar e voltar. Além disso, você pode usar uma mesinha baixa para que o bebê tenha essa liberdade.
Convenhamos: utilizar a cadeira de alimentação é um padrão adotado pela maioria das famílias, certo? No entanto, fazer algumas refeições fora desse padrão é mais do que recomendável.
Utilizando o tapete de atividades, no jardim, ou na varanda, é uma estratégia que garantirá maior liberdade ao bebê e, com isso, facilitar o processo da alimentação.
Utilize outras formas para esse momento incrível!
Com o passar do tempo, é normal que o bebê comece a reclamar por estar sentado na cadeira de alimentação.
Essa fase começa, geralmente, quando ele começa a dar os primeiros passos. É justamente nessa hora que começa aquela famosa “batalha”, em que os pais ficam correndo atrás das crianças com os pratos tentando alimentá-las.
Visualize o seu bebê e tente imaginar como ele deve se sentir sentado longe do chão (provavelmente a uma altura que ele não conseguirá se livrar sozinho) e preso.
Tenho certeza de que você, no lugar do bebê, não ficaria à vontade. Agora imagine o seu bebê, será que ele comeria de forma tranquila?
Lembre-se de uma coisa: assim que o bebê descobre alguma coisa, ele vai querer explorá-la. Andar, por exemplo, é uma das maiores conquistas que ele fará nessa fase (não há algo mais complexo, acredite).
Ele agora possui independência e, consequentemente, não vai querer ficar contido na cadeira. É nessa hora que a refeição se torna um caos!
Mas calma, estou aqui para ajudar você. Não se desespere!
Ter um bebê nos proporciona momentos de renovação. Por isso, talvez seja esse o melhor momento para que toda a família estabeleça novas formas de se alimentar, fazendo inclusive, algumas refeições em locais diferentes da cadeira de alimentação.
Vale ressaltar que você não precisar abdicar das refeições à mesa de forma tradicional. Mas é importante que haja uma flexibilização a fim de tornar os momentos das refeições mais prazerosos.
Essa é uma fase gostosa e, pasmem, passa muito rápido. Por isso, tenho carinho e respeito pela hora das refeições.
Esse é um momento novo e é justamente agora que o bebê está aliando descobertas com a sensação de independência; e isso não tem preço!
Se você ainda está pensando em comprar um cadeira de alimentação, você precisa ler este artigo antes: Qual a melhor cadeira de alimentação?
E aí, ficou com dúvidas sobre o bebê não quer ficar na cadeira de alimentação? Deixe nos comentários.
